Esta madrugada, reunida na suite presidencial de um hotel de luxo da capital, a direcção editorial aprovou um voto de congratulação e louvor — por unanimidade e mais um voto, seguida de aclamação ruidosa, expressa em másculas palmadas nas costas — pelos esforços* em fazer chegar a luz do bom-senso, e rudimentos da ciência económica, aos recônditos e obscuros recantos da mente humana.
Esta publicação digital falhou o Prémio Nobel da Economia mas, seguimos** de cabeça levantada. Richard H. Thaler necessitou de 72 primaveras para ver a Academia Sueca coroar os seus esforços. Este colectivo padeceu sete anos de ansiedade até o CDS-PP (esse mesmo, o partido popular dos viadutos, habitação social e calças de ganga - o amigo do operário fabril), finalmente,**** acolher no seio farto, e materno, da sua carismática líder, proposta aqui tecida, por nós, neste pano feito de zeros e uns.
É verdade, Assunção, et sa compagnon de route, Cecília, assumem formalmente, em letra de imprensa, sugestão orçamental aqui deixada. Sugestão, note-se, largada mas não abandonada, apenas carente de ser adoptada por quem lhe proporcionasse um lar e carinho. E assim foi: sete anos depois***. O nosso coração bomba felicidade sem qualquer regurgitação nas válvulas.
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Pode ler aqui o que foi escrito em 13 de Novembro de 2010, cum grano salis.
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*Fishing for compliments
**O plural majestático fica-me a matar porque a família que me viu nascer, e acompanha, é de opinião que, com tanta cagança, devia ter nascido nobre e rico.
***Título de um filme de realizador francês.
****Em abono da verdade, à data, houve um jovem centrista, cujo nome infelizmente não recordo, que secundou a proposta. Alguém o mandou calar.
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